Linha 1 – Memória social, patrimônio e produção do conhecimento
Distingue-se por dar ênfase aos aspectos construídos coletivamente, na sedimentação promovida pela memória social, naquilo que será tido como herança (patrimônio) de dada coletividade, num campo de relações desiguais de acesso e produção, considerando ainda as dimensões da cultura informacional, os impactos sociais e a viabilidade tecnológica de produtos e serviços de informação.
Linha 2 – Políticas públicas e organização da informação
Define-se pela ênfase nos aspectos institucionais relacionados com os ciclos de políticas públicas arquivísticas e informacionais, além dos aspectos de intervenção técnica sobre os documentos e a informação (gestão, tratamento, indexação, catalogação, inventário) compreendidos como produto cultural humano.
Linha 3 – Usuários, gestão do conhecimento e práticas informacionais
Investiga os fenômenos relacionados à informação como um elemento presente na vida dos sujeitos e diretamente conectado com os processos de construção e apropriação dos saberes socialmente elaborados. Pretende estudar o significado das práticas e dos processos informacionais para os sujeitos sociais em seus distintos papéis de produtores, usuários, profissionais, disseminadores, mediadores e gestores da informação. Abrange os estudos sobre a informação e o seu uso a partir de perspectivas como os estudos de usuários, de comportamento e práticas informacionais, de competência em informação, de leitura e de apropriação da informação, bem como, estudos de público, ação cultural, ação educativa, mediadores e mediação em ciência da informação e estudos métricos da informação. O objetivo é compreender como as pessoas lidam com as informações e desenvolvem habilidades que as capacitam a apreendê-las de maneira autônoma ao longo da vida. A linha busca, além disso, compreender e investigar as dinâmicas relacionadas às instituições de informação, às organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, bem como às unidades/sistemas de informação – arquivos, bibliotecas, centros de documentação, museus, sistemas de apoio à decisão e afins. Ela inclui, ainda, aspectos relacionados ao usuário em contextos organizacionais e suas necessidades, busca e uso da informação e do conhecimento para tomada de decisão. São consideradas como parte dessa investigação as dimensões afetivas, cognitivas, perceptivas e simbólicas das relações entre os indivíduos e a informação. O pressuposto fundamental aos estudos da linha é o entendimento dos sujeitos como seres ativos nos fenômenos analisados e da natureza interacional dos processos que envolvem a informação.